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Como escolher o melhor regime tributário

Escolher o regime tributário ideal para uma empresa não é só uma formalidade: é uma decisão estratégica que pode impactar diretamente a lucratividade e o crescimento do negócio. Isso porque cada regime tem regras próprias de cálculo e pagamento de impostos, que influenciam tanto no valor final a ser pago quanto no nível de burocracia do dia a dia.

Se a escolha for feita sem planejamento, a empresa pode acabar pagando mais do que deveria ou encontrando dificuldades para cumprir suas obrigações fiscais. Isso gera custos desnecessários, compromete a competitividade e, em casos mais sérios, pode até ameaçar a continuidade do negócio, especialmente em tempos de instabilidade econômica.

Por isso, acertar no enquadramento tributário é essencial para uma boa gestão financeira. Com planejamento e a orientação de um contador, é possível identificar o regime que melhor se encaixa na realidade da empresa, trazendo economia e segurança jurídica.

Quais são os principais regimes?

  1. Simples Nacional
    Indicado para micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Unifica diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento (DAS). As alíquotas variam de 4% a 22,90%, conforme a atividade e o faturamento. É ideal para negócios com custos operacionais mais baixos e boa margem de lucro, além de simplificar as obrigações fiscais.
  2. Lucro Presumido
    Voltado para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano. Os tributos são calculados com base em uma margem de lucro estimada, que varia conforme a atividade (ex.: 8% para comércio, 32% para serviços). É menos burocrático que o Lucro Real e pode ser vantajoso para empresas com boa margem e custos controlados.
  3. Lucro Real
    Pode ser adotado por qualquer empresa, sendo obrigatório para aquelas com faturamento acima de R$ 78 milhões ou que atuam em setores específicos, como instituições financeiras. Os tributos são calculados sobre o lucro efetivo (receitas menos despesas), com alíquotas de 15% para IRPJ e 9% para CSLL. Embora mais complexo, é indicado para empresas com margens apertadas ou muitas despesas, e permite compensar prejuízos.

O papel do contador na escolha do regime

Essa decisão não deve ser tomada de forma isolada. O apoio de um contador é essencial para analisar dados contábeis, obrigações fiscais e projeções futuras da empresa. Aqui no nosso escritório, oferecemos esse suporte com atendimento personalizado, ajudando você a entender os impactos de cada regime e tomar a melhor decisão para a saúde financeira do seu negócio. Agende uma conversa com a nossa equipe e evite surpresas ao longo do ano fiscal!